segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Óscares 2008: todos os vencedores

A cerimónia de entrega dos Óscares, que decorreu na madrugada deste domingo, em Holywood, foi a menos americana de sempre. A francesa Marion Cotillard, o inglês Daniel Day-Lewis, o espanhol Javier Bardem e a inglesa Tilda Swinton têm em comum o facto de terem ido para casa com os Óscares mais cobiçados debaixo do braço - são os melhores actores de 2007. E nenhum é norte-americano. Estará a Academia de Holywood a prestar mais atenção ao outro lado do Atlântico? A questão não é nova, até porque se os actores não vêm de Beverly Hills, as produtoras são maioritariamente made in USA .

Apesar disso, foi uma noite sem grandes surpresas. Joel e Ethan Coen assinaram o melhor guião adaptado, a melhor realização e também o melhor filme com «Este País Não É Para Velhos»: três Óscares. O filme arrecadou ainda a estatueta de Melhor Actor Secundário para Javier Bardem. Estava nomeado em oito categorias, ganhou metade - os prémios mais importantes.

«Haverá Sangue» era outro dos filmes que mais expectativas gerava, com oito nomeações. Daniel Day-Lewis arrecadou o Óscar de Melhor Actor - uma distinção que não surpreendeu, dada a sua brilhante interpretação neste filme. A obra de Paul Thomas Anderson ganhou ainda o Óscar de Melhor Fotografia, um trabalho de Robert Elswit.

«Expiação» também era um dos mais nomeados da noite, mas a academia resolveu atribuir-lhe apenas o Óscar de Melhor Banda Sonora. E «Juno», que fez com que Ellen Page fosse nomeada para Melhor Actriz, levou para casa apenas o Óscar de Melhor Argumento Original, da autoria de Diablo Cody.

Marion Cotillard, que interpretou a cantora Edit Piaf em «La Vie En Rose», acabou por levar o Óscar de Melhor Actriz. Esta foi a segunda estatueta da história dos gauleses. Quem ficou para trás foi Cate Blanchet, que estava nomeada para dois Óscares e não ganhou nenhum.

O Óscar de Melhor Actriz Secundária coube a Tilda Swinton. A actriz foi distinguida na cerimónia deste ano pelo seu desempenho em «Michael Clayton - uma questão de consciência».

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