SUGABABES - “Somos raparigas novas e temos muito para dizer"

As Sugababes são
a “girls band” mais antiga
em actividade. Apesar de já
não ter a formação original, o
grupo continua a fazer sucesso
e a prova disso são as quatro
semanas consecutivas
que passaram no primeiro
lugar do top do Reino Unido.
O METRO conversou com
Amelle Berrabah, a última a
entrar nas Sugababes, sobre o
novo álbum, “Change”.

Que diferenças existem em
“Change” em comparação
com os outros álbuns?
Notam-se algumas diferenças
em relação ao álbum anterior,
até porque tivemos vários produtores
como o Dr. Luke, que
trabalhou com Missy Elliot,
Avril Lavigne ou Kelis.
Quisemos experimentar novos
sons, fazer as coisas com tempo
e desfrutar. O disco tem
uma nova linha, com sons reggae,
dance e rock.

O trabalho final é o que
desejavam?
Sim, trabalhámos muito, com
muita concentração. Às vezes
acontece que compramos um
álbum e só uma música é que
é boa e as outras são uma porcaria.
Nós queríamos que
cada música fizesse sentido.

Como foi estar em estúdio?
Divertiram-se?
Sim, muito. Por exemplo, em
Notting Hill estava lá o
Timberland, estivemos com o
Justin Timberlake, criou-se
uma atmosfera espectacular.
Íamos almoçar juntos e tudo.
Para mim, foi uma sorte ter
tanta gente da indústria da
música debaixo do mesmo
tecto. Foi muito divertido.

Como se sentem por serem a
“girls band” mais duradoura?
É um orgulho. Mesmo para
mim, que cheguei mais tarde.
O nosso objectivo é continuar a
evoluir. O importante é mantermo-
nos concentradas e continuarmos
a pensar em grande.

Também costumam escrever
músicas?
Sim, gostamos muito de o
fazer, somos raparigas novas,
temos muito para dizer!
Sobretudo à medida que
vamos crescendo e vamos tendo
novas experiências.

Sentem-se ameaçadas pelo
regresso das Spice Girls?
Não, nada. Acho que somos
diferentes. Além disso, elas
estão noutro patamar. Já
andam cá há muitos anos e são
uma influência para todo o
mundo. Até estou muito entusiasmada.
Tenho bilhetes
para o primeiro
concerto delas e estou ansiosa
por ir vê-las e ouvir as novas
coisas que elas andam a gravar.